Exportação
Investimentos em infraestrutura no porto do Rio Grande em debate
Em reunião entre governo do Estado e grupos chilenos Neltume e CMPC, resultados de 2021 e metas para os próximos anos foram discutidos
O governador Eduardo Leite recebeu, no começo da tarde desta terça-feira (22) representantes das diretorias dos grupos chilenos CMPC e Neltume. O motivo da reunião foi falar sobre investimentos em infraestrutura no porto do Rio Grande, na cidade de Rio Grande.
O Grupo CMPC vem consolidando áreas de plantio e de industrialização de celulose no sul do Estado, com a fábrica em Guaíba. Em 2019 uma comitiva esteve no Chile com o objetivo de conhecer as atividades desenvolvidas e com isso apoiar a concretização de novos investimentos no RS.
“Tivemos um resultado excelente no ano passado. Nossos portos encerraram 2021 com um recorde de movimentação de cargas. E sabemos que parte desse sucesso tem a ver com a CMPC. Então, temos todo interesse em ouvir e estudar a melhor forma de garantir esse investimento”, disse o governador Leite.
Atualmente, a logística da celulose é responsável pela maior parte do tráfego de embarcações pela lagoa dos Patos. De Guaíba, as barcaças seguem até Rio Grande, onde descarregam o produto beneficiado. Essas mesmas embarcações também transportam, a partir do porto de Pelotas, as toras de madeira que são utilizadas na fabricação da celulose.
Em agosto do ano passado, a empresa anunciou o projeto BioCMPC com investimentos de R$ 2,7 bilhões que serão utilizados na modernização da unidade da empresa na região metropolitana. A companhia tem uma participação importante na geração de impostos e na abertura de postos de trabalho.
O BioCMPC promoverá melhorias na unidade industrial da CMPC, em Guaíba, até o final de 2023. Após concluídas as obras, a produção terá aumento de capacidade cerca de 350 mil toneladas por ano, exigindo maior potencial logístico e de armazenamento no porto do Rio Grande. Dessa forma, a CMPC tem interesse em aumentar a área já utilizada no porto.
No início de 2022, em conjunto com a Neltume Ports, a CMPC anunciou a formação de uma joint venture para operar um terminal exclusivo de celulose no porto do Rio Grande. Para a implantação, estão sendo estudadas áreas em São José do Norte, no próprio cais publico rio-grandino ou no espaço onde funcionou o estaleiro QGI.
Após reuniões com o governo, foi ofertada uma manifestação privada de interesse pela Secretaria Extraordinária de Parcerias e a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), cujo trabalho deverá estar concluído em abril.
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